Sobre o Caboclo Pena Dourada

Sobre o Caboclo Pena Dourada temos que em tempos remotos foi Cacique de Penas , pai de Raio de Sol , esposa amada do Cavaleiro da Estrela Guia. O bondoso Cacique, socorreu o Cavaleiro na hora de sua dor de seu sofrimento a pedido de João da Mina , grandioso espírito de luz da linnha africana, que a todos socorria e ensinava.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Leituras Recomendadas





O Brilho

Balaio de Idéias: Olhos magros, uma nova tendência.
Por Mãe Stella.

A minha função espiritual faz de mim uma intermediária entre o humano e o sagrado e para exercê-la da melhor maneira possível tenho como instrumento o Jogo de Búzios. Pessoas de diferentes idades, raças e até mesmo credos, buscam a ajuda desse oráculo. Surpreende-me o fato de que uma grande parte dos que me procuram sente-se vítimas de inveja.
Engraçado é que nunca, nem um só dia sequer, alguém chegou pedindo-me ajuda para se libertar da inveja que sentia dos outros. Será que só existem invejados? Onde estarão os invejosos? E o pior é quando consulto o oráculo e ele me diz que os problemas apresentados não são decorrentes de inveja, a pessoa fica enfurecida.
Percebo logo que existe ali uma profunda insegurança, que gera uma necessidade de autovalorização. Se isso ocorresse apenas algumas vezes, menos mal, o problema é que esse comportamento é uma constante. Isso me leva a pensar que cada pessoa precisa olhar dentro de si, tentar perceber em que grau a inveja existe dentro dela, para assim buscar controlar e emanar este sentimento, de modo que ela não venha a atuar de maneira prejudicial ao outro, mas principalmente a si, pois qualquer energia que emitimos, reflete primeiro em nós mesmos.
Uma fábula sobre a inveja serve para nossa reflexão: Uma cobra deu para perseguir um vagalume, cuja única atividade era brilhar. Muito trabalho deu o animalzinho brilhante à insistente cobra, que não desistia de seu intento. Já exausto de tanto fugir e sem possuir mais forças o vagalume parou e disse à cobra: – Posso fazer três perguntas? Relutante a cobra respondeu: – Não costumo conversar com quem vou destruir, mas vou abrir um precedente. O vagalume então perguntou: -Pertenço à sua cadeia alimentar?- Não, respondeu a cobra. – Fiz algum mal a você-?- Não, continuou respondendo a cobra.- Então por que me persegue?- perplexo, perguntou o brilhante inseto. A cobra respondeu: – Porque não suporto ver você brilhar, seu brilho me incomoda.
Ingênuas as pessoas que pensam que o brilho do outro tem o poder de ofuscar o seu. Cada um possui seu brilho próprio, que deve estar de acordo com sua função. Existem até pessoas cujas funções requerem simplicidade, onde o brilho natural só é percebido através do reflexo do olhar do outro.
Lembro-me de uma garotinha de apenas 10 anos de idade que a mãe me procurou para ajudá-la, pois ela ficava furiosa quando não tirava nota dez na escola. Comportamento que fazia com que seus coleguinhas se afastassem dela. Algumas tardes eu passei conversando com a garota. Um dia ela chegou me dizendo que não aparesentava mais o referido problema, que até tirou nota dois e não se incomodou.
Fiquei muito feliz, cheguei mesmo a ficar vaidosa, pois acreditei que aquela nova atitude era resultado de nossas conversas. Foi quando ela me disse:- Sabe por que não me incomodei de tirar nota dois, Mãe Stella? Ansiosa, perguntei:- Por que? Ao que ela me respondeu: – Porque o resto da turma tirou nota um. Rimos juntas da minha pretensa sabedoria de conselheira e do natural instinto de vaidade que ela possuía e que muito trabalho teria para domá-lo. O desejo que a garota possuía de brilhar mais do que os outros, com certeza atrairia para ela muitos problemas. Afinal, ela não queria ser sábia, ela queria ser vista.
O caso contado anteriormente fez lembrar-me de outro que eu presenciei, onde uma senhora repleta de ouro insistia em me dizer que as pessoas estavam olhando para ela com inveja. Cansada daquele queixume, disse-lhe que quem não quer ser visto, não se mostra.
A inveja é popularmente conhecida com olho gordo. Se não queremos ser atingidos pelo olho gordo do outro, devemos cuidar para que que nossos olhos emagreçam, não deixando que eles cresçam com o desejo de possuir o alheio. Já que fazemos dieta para nossos corpos serem saudáveis, devemos também fazer dieta para nossos olhos, pois eles refletem a beleza da alma. A tendência agora é, portanto, olhos magrinhos, mas não anoréxicos, pois alguns desejos eles precisam ter, de preferência desejos saudáveis.
Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SARAVÁ MAJESTOSA MÃE IANSÃ !!! 04.12.12

Mãe Iansã

Iansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.
No comentário sobre o orixá Egunitá já abordamos nossa amada mãe lansã. Logo, aqui seremos breves em nosso comentário sobre ela, que também foi analisada no capitulo reservado ao orixá Ogum. Como dissemos antes, lansã, em seu primeiro elemento, e ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo positivo e é passivo pois suas irradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas. Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô, e atua como o pólo ativo da linha da Justiça, que é uma das sete irradiações divinas.
Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.
lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.
As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações. Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.
Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma lansãs intermediárias, que são assim distribuídas: Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da orixá planetária Iansã. Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã. Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.
Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda. Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe lansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria Oiá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade. lansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados.
Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem! Já lansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulú atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulú todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.
Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulú, que rege sobre o lado de “baixo” do campo santo. Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (lansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos: o uma Iansã do Ar. o uma Iansã Cristalina. o uma lansã Mineral. o uma Iansã Vegetal. o uma lansã Ígnea. o uma lansã Telúrica. o uma lansã Aquática. Bom, só por esta amostra dos múltiplos aspectos de nossa amada regente feminina do ar, já deu para se ter uma idéia do imenso campo de ação do mistério “Iansã”.
O fato é que ela aplica a Lei nos campos da Justiça Divina e transforma os seres desequilibrados com suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais desvirtuados e suas consciências desordenadas! Não vamos nos alongar mais, pois muito já foi dito e escrito sobre a “Senhora dos Ventos”.

Divindades: Iansã
Linha: Eólica
Pedra: Citrino
Irradiação: Lei
Vela/Cor: Amarela, Dourada, Vermelha
Sincretismo: Santa Bárbara
Saudação: Eparrei!
Ponto de Força: Campo aberto

Data comemorativa: 04/08

Oferendas/Rituais
Mãe Iansã: Velas amarela, vermelha, champanhe branca, licor de menta ou anis, flores amarelas, manga, maracujá doce, uva niagra. Pode oferendá-la no campo aberto, pedreiras, campo santo, beira-mar, etc.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Oracao aos Pretos Velhos II

Senhor ,Nosso Pai que sois o Poder ,a Bondade ,a Misericordia, olhai por aqueles que acreditam em vós e esperam por Vosso Poder,vVossa Bondade e Vossa Misericordia.
Dai Pai, aos que vacilam ao Vosso Poder, na Vossa Misericordia e Bondade, a clareza de pensamento , e abrí-lhes Senhor ,os olhos para que pratiquem sempre o bem, a caridade para com os outros,dentro da humildade da Vossa Sabedoria , reconhecendo assim a Vossa Existencia, Poder e Misericordia, bem assim o Vosso Reino.
Senhor, perdoa aqueles que a escuridao nao deixou ver os erros cometidos na sua passagem terrena.
Dá Senhor a eles que sofrem , a luz do seu imenso amor e sabedoria.
Que a sua luz nos ilimine ,neste mundo e em outros que ainda desconhecemos e em todos os lugares por onde passarmos, nos proteja,oh! Meu Pai Santíssimo!!!,a nós pecadores, aceita o nosso arrependimento dos erros que temos cometido.
Pai pela sua Sagrada Bondade e Paixao, consenti que caminhe até vós , pelo caminho da perfeicao.
Dá Senhor ,orientacao perfeita no caminho da virtude,unico caminho pelo qual devemos trihar.
Misericordia aos nossos inimigos .
Perdao a todos os nossos erros, e que a Vossa Bondade nao nos falte, hoje e sempre ... Amém!!!

Oracao aos Pretos Velhos

Oracao aos Pretos Velhos

Carreteiro de Oxalá
Bastao bendito de Zambi
Mensageiros de Oxalá  

Meu pensamento eleva-se ao teu espirito e peco ago.
Que tuas guias sejam o farol que norteie  minha vida ,
Que a vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus passos,
Que as vossas palavras tao cheias de compreensao e bondade ,iluminem
minha mente e meu coracao.
Ontem te curvastes aos Senhores... ,
Hoje ajoelho-me aos teus pes,pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim,
e por todos que neste momento clamam por vós.
Maleme e paz sobre o meu lar,e que a luz divina de Obaxalá se estenda pelo
mundo.
Que o grito de todos os Orixás, sejam o sinal de vitoria sobre todas as demandas
da minha vida.
Maleme as almas,
Maleme para todos os meus inimigos,para que saiam do negrume da vinganca, e
encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.

Oracao ao Senhor Joao de Camargo/Capela do Senhor do Bonfim

Oracao:

Guia Glorioso , Joao de Camargo,vós que tendes a graca recebida de Deus,de defender-nos contra o mal,e nos ajuda a receber o bem , peco-vos Senhor que retire todo o mal que nos tortura,defenda-nos tambem contra as pessoas que nos desejam mal.
Livrai-nos das invejas que nos perseguem em nossos lares e onde estivermos trabalhando.
Assim Seja.
Com a prece do Senhor Joao de Camargo será abencoado por Deus.

Joao de Camargo Barros
*05.07.1858
* 28.09.1942

Capela : Av.Barao de Tatuí, no. 1083
Sorocaba - SP /  BR CEP 18.030.000

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EXU MIRIM

Exú Mirim


"Escrever sobre Exú Mirim se faz necessário nesse momento porque, desde que psicografei o livro Lendas da Criação – A Saga dos Orixás, sua importância na Criação e na Umbanda mostraram-se maior do que imaginava-se.

Não temos escritos abundantes a nossa disposição que ensinem-nos sobre esse Orixá ou que fundamente-o com Mistério Religioso.

Essa falta de textos esclarecedores e fundamentais das suas manifestações religiosas nesse primeiro século de existência da Umbanda deixou Exú Mirim à própria sorte, ou seja: a vagos comentários sobre seus manifestadores que pouco ou nada esclareceram sobre eles e ao que vieram! Inclusive, por terem sido descritos como “espíritos de moleques de rua”, cada um incorporava-o com os típicos procedimentos de crianças mal-educadas, encrenqueiras, bocu­das, chulas, etc.

Foram tantos os disparates cometidos que é melhor esquecê-los e reconstruir todo um novo conhecimento sobre o Orixá Exú Mirim, antes que ele deixe de ser incorporado e relegado ao esquecimento, como já foi feito com muitos dos Orixás que, por falta de informações corretas e fundamentadoras, deixaram de ser cultuados aqui no Brasil.

Nas Lendas da Criação, Exú Mirim assumiu uma função e importância que antes nos eram desconhecidas. A função é a de fazer regredir todos os espíritos que atentam contra os princípios da vida e contra a paz e a harmonia entre os seres. A importância e a de que, sem Exú Mirim nada se pode ser feito na Criação sem sua concordância. Com Exú, dizia-se que “sem ele não se faz nada”. Já, com Exú Mirim, “sem ele nem fazer nada é possível”.

Vamos por partes para entendermos sua importância e fundamentá-lo, justificando sua presença na Umbanda.
1) Cada Orixá é um dos estados da Criação. Um é a Fé, outro é a Lei, outro é o Amor, e assim por diante, independente de suas interpretações religiosas.

2) Por serem estados, são indispensáveis, insubstituíveis e imprescindíveis á harmonia e ao equilíbrio do todo. O Estado da matéria considerado “frio” só é possível por causa da existência do estado “quente” e ambos na escala celsus indica os dois estados das temperaturas. Sem um não seria possível dizer se algo está frio ou quente; se algo é doce ou amargo, se algo é bom ou ruim, etc. É a esse tipo de “estado” que nos referimos e não a um território geográfico, certo?

3) Muitos são os estados da Criação e cada um é regido por um Orixá e é guardado e mantido por todos os outros, pois se um desaparecer (re­colher-se em Deus), tal como numa escada, ficará faltando um degrau, e tal como numa escala de valores, estará faltando um grau que separe o seu anterior do seu posterior.

4) Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos(as) velhos(as) de vovô e de vovó. Até aí tudo bem!

5) Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam –se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo, tais como: seu pu.., sua p..., seu v...., seu isso e sua aquilo, certo? E quando inquiridos, se apresentavam como “exús” mirins, os exús infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda existente no Candomblé de raiz nigeriana.

6) Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão con­trovertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele diziam que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira.

7) De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exús Mirins começaram a ser proibidas nos centros de Umbanda devido a vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus.

8) De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas.

9) Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:
a) Exú Mirim existe, é mal educado e incon­trolável e de difícil doutrinação.

b) Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.
10) Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos.

11) Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo?

Errado, dizemos nós, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exús mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incorporavam.

Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.

O melhor exemplo começa com as incorporações comportadas de quem dirige os trabalhos espirituais. E uma boa orientação sobre as entidades ajuda muito porque, o que os médiuns internalizarem sobre elas será o regularizador das entidades.

Agora se, por acaso, o dirigente adota um comportamento discutível, aí seus médiuns o seguirão intuitivamente, pois o tomam como exemplo a ser seguido.

Em inúmeras observações, vimos os médiuns repetindo seus dirigentes e, inclusive, com as incorporações e danças dos guias incorporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indicador de que o exemplo que vem “de cima” ainda é um dos melhores reguladores comporta­mentais.

Agora, quando o dirigente incorpora seu Exú Mirim e este, por ser do “chefe”, faz micagens, caretas, gestos obscenos, atira coisas nas pessoas, xinga-as e fala palavrões, aí tudo se degenera e seus médiuns procederão da mesma forma porque, em suas mentes e inconscientes é assim que seus Exús Mirins devem comportar-se quando incorporados.

Essa foi uma das razões para o ostracismo e que foi relegada a linha dos Exus Mirins. E isto, sem falarmos em supostos Exús Mirins que quando incorporavam ou ainda incorporam por aí afora, pegam ou lhe são dados saquinhos de papel que ficam cheirando, como se fossem as infelizes crianças de rua viciadas em cheira “cola de sapateiro”.

Certos comportamentos, devemos debitar ao arquétipo errôneo construído por pessoas desin­for­madas sobre essa linha de trabalhos espirituais Umbandistas.
1) Não são espíritos humanos, em hipótese alguma.

2) Exús Mirins são seres encantados da natureza provenientes da sétima dimensão à esquerda da que nós vivemos.

3) A irreverência ou má educação comporta­mental não é típico deles na dimensão onde vivem.

4) São naturalmente irrequietos e curiosos, mas nunca intrometidos ou desrespeitadores.

5) Por um processo osmótico espiritual, refletem o inconsciente de seus médiuns, tal como acontece com Exú e Pomba Gira. Logo, são nossos refletores naturais.

6) Gostam de beber as bebidas mais agradáveis ao paladar dos seus médiuns, sejam elas alcoólicas ou não.

7) Apreciam frutas ácidas e doces “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas “ardidas” (de menta ou hortelã).

8) Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda.

9) Não aprovam ser invocados e oferen­da­dos em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas.

10) Toda vez que seus médiuns os ativam pa­ra prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente já acon­teceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados e kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acreditavam que estavam incorporando seus verdadeiros Exús Mirins.

11) Eles raramente pedem seus assentamentos ou firmezas permanentes e preferem ser ofe­rendados periodicamente na natureza, tal co­mo as crianças da direita.

12) Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandis­tas, realizam um trabalho caritativo único e insu­bs­tituível.

Vamos resgatar os Exus Mirins da Umbanda e libertá-los do falso arquétipo que mentes e consciências distorcidas criaram para eles?

Por Rubens Saraceni"

Fonte: http://temploumbandistaestreladourada.blogspot.com/2008/11/exu-mirim.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PEDRAS E SEU SIGNIFICADO ...PORQUE UTILIZA-LAS NA UMBANDA.

PEDRAS, CRISTAIS E SUAS APLICAÇÕES

Ágata do Musgo
Indicada para pessoas que tem as sensações sexuais reprimidas;
Água-marinha
Pedra relaxante, alivia a tensão, diminui o estresse e esgotamento físico e mental;
Âmbar
para os que estão desesperados e precisam de algum tipo de alívio;
Crisopraso
para arrogância e o egoísmo;
Hematita
para os sentimentos de não conseguir se defender;
Jaspe Sangüíneo
para os que exigem afeição inquestionável;
Malaquita
para os que lutam em demasia para controlar sua realidade;
Opala
para agitação reprimida devido à tentativa de resistir a qualquer forma de estimulação;
Dolomita
para a falta de desenvoltura ou medo de fracassar;
Rodocrocita
para exaustão devido à frustração;

TURMALINA PRETA

Protege, afastando energias negativas, tornando-as em positivas.
Pedra muito boa para enegização do fígado.

QUARTZO BRANCO

Polivalente, serve para tudo.
É estimulante, equilibra as energias, ativa e desativa energias.
Limpa o campo áurico.
Bom para o estresse.

QUARTZO FUMÊ

Pedra indicada para concretização de pedidos.
Boa para os ossos, pés, pernas e joelhos.

QUARTZO VERDE

Excelente para a cura de doenças.
Age na energia da pessoa aumentando a simpatia.
Ajusta o emocional e o físico, estabilizando os efeitos das tensões que provocam as doenças.

ESMERALDA

Esta pedra prazer resgata a esperança.
Nos traz apoio nas situações adversas.
Aguça a percepção dos sentidos, ampliando a sensibiidade.
Ativa a sensualidade.

GRANADA

Estimula e aumenta a coragem, ajudando-nos a tomar decisões. Indicada para a estafa física e para cansaço relacionado a sexualidade.

CITRINO

Pedra base para a realização pessoal.
Efetiva na concretização de negócios, trabalho, emprego.
Descomplica o cotidiano, esclarecendo as confusões mentais.
Ajuda o aparelho digestivo. (Deve ser colocada na água de beber para energizar esta água).

TOPÁZIO

Pedra do progresso. Aumenta o grau de consciência para podermos produzir melhor.
Enriquece em todos os sentidos.
Auxilia o funcionamento do aparelho respiratório, podendo ser usada no tratamento de asma, bronquite, tosse.

LÁPIS-LÁZULI

Usada principalmente para o desenvolvimento espiritual, indicada também para quem tem problemas de comunicação, de se expressar, falar.

CRISTAL BITERMINADO

(com acabamento natural nas duas pontas) Este cristal estabelece ligações, abrindo caminhos. Cuida de todos os pontos de ligação do organismo, ossos, nervos, músculos. Consequentemente é indicado no auxilio para tratamentos de tendinite, bursite, reumatismo, coluna, problemas cerebrais, articulações.
Ajuda a comunicação com as pessoas e auxilia a dissolver divergências entre as pessoas.

DRUSA

(Aglomerado de cristais brancos) – Estes revelam o lado positivo das coisas.
Nos ajuda a ver e trazer a tona a luz quando estamos envoltos em dificuldades. Clareia as situações.
É uma pedra que estrutura a alma, equilibra tanto a pessoa (as) quanto o ambiente. Nos traz otimismo.

AMETISTA

É a pedra da renovação, da mudança de fase, serve para tudo. Abre o canal de espiritualidade.
Nos ajuda na recuperação quando estamos em situações de perda.
Cristal dotado de energia calmante, ajudando pessoas com problemas de insônia e tensão de todos os tipo.
Também muito eficiente em dores de qualquer natureza, auxilia na cicatrização, e no casos de sinusite. É portanto uma pedra polivalente.

SODALITA

Tem o poder de limpar as interferências externas e internas, nos ajustando as inadequações, como por exemplo pensar uma coisa e dizer outra.
Auxilia as pessoas quem tem problemas de falar, para se expressar de uma forma geral.

OLHO-DE-TIGRE

É uma pedra que descomplica as coisas, clareando nossos pensamentos.
Nos ajudando a enxergar os vários ângulos de uma questão.

TURQUESA

Trabalha diretamente a tristeza profunda, propocionando alívio.
Por conta desta qualidade auxilia no tratamento das depressões em geral.

CALCITA

Estabelece pontos de conexão entre pessoas e situações com dificuldade de achar o ponto de contato.

QUARTZO ROSA

Pedra da harmonia e extremamente calmante.
Auxilia-nos no resgate da auto-estima, elimina a carência afetiva e a ameniza a depressão, a insônia, a ansiedade e a agressividade.

INFORMAÇÕES, ORIGENS, COMO UTILIZAR E CUIDADOS

O poder dos cristais está diante de nós e não pode ser negado. Atualmente, eles são utilizados no mundo para muitas finalidades.
Até 1980, havia pouca informação no que concerne aos aspectos esotéricos e curativos dos cristais e ao seu uso remoto nas civilizações antigas. Atualmente, a informação disponível é abundante em todos os aspectos, das mais diferentes perspectivas sobre o poder, o potencial e o uso de cristais, para as milhares de pessoas que estão se sentindo instintivamente atraídas para seu uso, quer no desenvolvimento pessoal, quer nas práticas curativas.
Os cristais possuem, além da característica beleza de suas formas e cores e do imenso uso tecnológico dos dias atuais, um mistério que remota às civilizações antigas. Muitas tradições iniciáticas contam que o continente da Atlântida desapareceu nas águas do oceano devido ao uso incorreto dos cristais.
No Egito dos faraós, costumava-se cobrir as múmias das pessoas da aristocracia com pedras preciosas. Os antigos gregos conheciam o poder de regeneração dos cristais e os utilizavam em banhos de imersão. Acreditavam que agindo dessa maneira, conservariam a pele jovem por mais tempo.

Na Índia, os cristais sempre foram usados como talismã para combater o mau olhado e atrair saúde e prosperidade. E os maias, um dos povos mais evoluí- dos da América pré-colombiana, costumavam empregar os cristais no tratamento de doenças e nos rituais religiosos.
A cura pelos cristais é uma arte progressiva, que tem o potencial de obter uma cura completa, inclusive de ordem mental, emocional, física e espiritual. Praticar a cura pelos cristais é uma oportunidade de se fundir com Deus.
Os cristais e as pedras preciosas nos centros vitais do corpo refletem e produzem energia que inunda a aura de luz. Com a aura aberta e desobstruída, os centros dos chakras são ativados, possibilitando um contato consciente com os aspectos mais profundos e puros do ser.

A ORIGEM

Dizem os místicos que estudam a cristalomancia, que as pedras possuem uma afinidade com os seres humanos. Ambos surgiram da ação das forças cósmicas. No início dos tempos, água e pedra não estavam separadas. Com a evolução, o homem ganhou vida e passou a ter órgãos dos sentidos e a Terra, pedras preciosas.
Assim, como existem pessoas que possuem clarividência (vêem espíritos com a mesma nitidez com que enxergamos pessoas do nosso mundo) e clariaudição (dom de escutar vozes de espíritos), há pedras que vêem e pedras que ouvem. É com base nessa relação que as pedras podem nos curar e nos ajudar no dia a dia.

COMO UTILIZAR AS PEDRAS

Os cristais dentro de casa são utilizados como protetores de ambiente. Junto ao corpo protegem contra vibrações negativas ou para o bom andamento de um problema, para isso é necessário desenvolver a sensibilidade, mentalizar sensações positivas e manter uma relação de amizade com o cristal.
A troca de energias entre o cristal e a nossa mente produzirá a neutralização das vibrações negativas e nos auxiliará em nossas necessidades.

COMO CUIDAR DE SUAS PEDRAS

Anéis, pulseira ou colar com pedras deve-se lavar semanalmente em água corrente para tirar a oleosidade do corpo e ao mesmo tempo, livrar-se das influências negativas que a pedra retém.
Após alguma discussão em sua casa lave seus cristais e suas pedras em água corrente deixando-as ao sol para secar.
Assim que você adquirir uma pedra lapidada lave-as com sal para retirar a energia da pessoa que as lapidou.
Sempre que um estranho tocar na pedra, ela deverá ser lavada com água corrente e sal e deixa-la ao sol para secar.
Quando o cristal for utilizado como jóia, nunca deixe-o virado para baixo. Isso descarrega a energia de seu usuário.

PRINCIPAIS FORMAS DE USO DE PEDRAS E CRISTAIS

Os principais usos dos cristais são:

Cristal Pessoal

Selecione um cristal de terminação única (ponta) para ser seu cristal pessoal, aquele que você carrega consigo todo o tempo, usa em meditações, coloca à noite sobre sua mesa de cabeceira ou embaixo do travesseiro e que seria como o seu amigo mais íntimo e confidente. Para carregá-lo use um saquinho de couro, algodão, seda ou veludo

Cristais para Cura e Remédios

Selecione alguns cristais especificamente para este fim. Não use o seu cristal pessoal em outras pessoas, pois ele estará carregado com sua própria energia. Use os cristais de cura para equilibrar os chakras de uma outra pessoa, para aliviar dores ou energizar. Para isto, visualize luz branca e direcione a ponta do cristal para as partes do corpo da pessoa nas quais deseja trabalhar.
Pode-se ainda fazer remédios (elixires) com os cristais e pedras preciosas, energizando a água com eles, colocando-os em vidros com óleos de massagem, cremes hidratantes, colírios, etc.
Para energizar a água com cristais, proceda da seguinte maneira:
1. Limpe e energize a pedra a ser usada, de preferência pelo método da Selenita.
2. Lave bem, em água corrente, um recipiente de vidro incolor, liso e transparente, e coloque dentro dele água pura, de preferência destilada, ou água de fonte (pode-se usar água mineral sem gás engarrafada).
3. Coloque a pedra devidamente limpa e energizada no recipiente com água e deixe no sol para energizar durante um período mínimo de três horas, pela manhã. Proteja o recipiente com uma gaze para evitar a entrada de impurezas ou insetos.
4. Terminada a energização, tampe o recipiente com um pires e deixe-o sempre na temperatura ambiente (não coloque na geladeira).
5. Tome a água energizada, em pequenas doses, três a quatro vezes por dia.
6. Durante a preparação da água energizada, não esqueça de se envolver com luz branca e projetar essa mesma energia no recipiente com água, mentalizando sua força, a intenção clara e a ajuda de seus protetores e dos elementais responsáveis pela pedra.
7. Não energize a água com pedras e cristais de diferentes tipos. Separe um recipiente para cada tipo diferente de pedra.

Energização de Ambientes

Para purificação constante e energização de ambientes de trabalho, repouso, refeições, etc, o ideal é usar uma drusa de Cristal de Quartzo, num tamanho proporcional ao número de pessoas que frequentam o ambiente (para um consultório pequeno por onde passem inúmeros clientes por dia, usar uma drusa grande; para um quarto de dormir bem grande frequentado por uma ou duas pessoas, basta uma pequenina drusa).
Outro procedimento ideal para purificação e energização de ambientes é fazer aquários com várias pedras de cores diferentes, que também servem como elemento decorativo. Neste caso, quando sentir que a água está grossa, mais escura ou carregada, troque-a e lave as pedras em água corrente, recolocando-as no aquário com a água nova.
Use sua intuição para combinar as cores, mas é essencial que sempre haja um quartzo branco, que servirá como catalisador.

Uso com Plantas ou Animais

Para energizar plantas, coloque um cristal no vaso, enterrado junto à raiz da planta. Para animais domésticos, coloque um cristal onde o animal costuma dormir. NÃO USE ESSES CRISTAIS PARA OUTROS FINS.

Banhos

Quando tomar banho de imersão ou hidromassagem, coloque diversos cristais ou diferentes tipos de pedras na água. Isso terá efeitos magníficos.

CUIDANDO DOS CRISTAIS E PEDRAS

Os cristais gostam de ambientes limpos, iluminados e apreciam a presença de flores e incenso. A música suave reforça seu trabalho e sua energia. Se sentir necessidade, você pode preparar uma espécie de altar para seu cristal preferido, com flores, copos de água, velas, incenso e imagens de elementais (duendes, fadas, nereidas, gnomos, etc).
Fonte: www.guardioesdaluz.com.br

sábado, 13 de outubro de 2012

O Orixá Oxumare na Umbanda

Quem são os Pretos Velhos?

O que é um assentamento de Orixá?

Qual a Diferença entre Umbanda, Kardecismo e Candomblé?

Existem Trabalhos para Amarrar Casais, trazer dinheiro ou outros benefíc...

TEMPLO ESPIRITUAL MARIA SANTISSIMA (ELI FERREIRA)

ORACAO A NANA BURUQUE

Mãe da luz e da verdade,
Dei-nos a sua grande permissão de louvar-mos  a vós;
Com o coração cheio de gratidão.
Em suas mãos está a sua suavidade de amar aos seus filhos
Dando-nos força para vencer os nossos obstáculos.
Pedindo clemência, minha mãe;
Pelos nossos atos errados.
Onde pequenas abelhas entre os alados,
Alimenta seus filhotes com a doçura do vosso amor.
Mãe do amor,
Abre nossos caminhos que estão ocultos pelos nossos olhos
Cego desse mundo de expiação e provas.
Onde todas as ações são observadas pelos nossos pecados,
E pela nossa iniqüidade de não entender a sua luz.
Mãe da doçura e do amor,
Escuta-me, ensina-me a entender o conhecimento do amor,
Que nos dar com vossos mandamentos, o amor ao nosso próximo.
Onde nos dotou dos sentidos do corpo humano,
E nos deu um coração para pensar.
Mãe da doçura e do amor
Poe a sua luz em nossos corações
Dando-nos força para seguir-nos os nossos caminhos.
Abençoa-nos os nossos corações.
Dando-nos luz e sabedoria para sempre louvar a Deus,
Através do seu amor fraternal.
Salve Nanã Buruquê

FUNDAMENTO DAS GUIAS

Fundamentos das Guias

Fundamentos das Guias Por Rubens Saraceni O texto é parte integrante do Livro "Formulário de Consagrações Umbandistas" do Autor Rubens Saraceni / Ed.Madras

O uso de colares, pulseiras e talismãs é tão antigo quanto a própria humanidade.
Todos os povos antigos pesquisados adotavam o uso de colares confeccionados com pedras roladas, seixos, dentes de animais, pérolas, penas, sementes, pedaços de ossos ou de madeiras esculpidas, conchas, unhas de certos animais, cabelos humanos ou crinas de animais trançados, etc.
São tantas as coisas usadas na confecção de colares que não nos é possível listar todas.
O uso com respeito de colares confeccionados de forma rudimentar se perde no tempo, tendo começado em eras remotas, quando ainda vivíamos em cavernas ou éramos nômades, mas precisávamos de protetores contra o mundo sobrenatural inferior ou contra o perigo de animais e insetos venenosos ou os malefícios feitos por outras pessoas, etc.
Então, que fique claro aos umbandistas que o uso de colares ou "guias de proteção" não é uma coisa só da Umbanda ou dos cultos afros aqui estabelecidos. Inclusive, os índios americanos também usavam e ainda usam colares, braceletes, pulseiras e talismãs, tal como fazia e faz o resto da humanidade.
Os padres da Igreja Católica usam rosários, crucifixos pendurados no pescoço (um colar, certo?), escapulários, etc., assim como todos os sacerdotes da maioria das religiões atuais o fazem com seus colares consagrados.
Enfim, não há nada de excepcional, incomum ou fetichista no fato de os médiuns umbandistas usarem colares de proteção ou de trabalhos espirituais quando incorporados pelos seus guias.
O uso de colares era tão comum na Antiguidade que originou a ourivesaria e a joalheria como indústrias manufaturadoras de colares, pulseiras, braceletes, talismãs, tiaras, etc., para atender aos sacerdotes e aos fiéis mais abastados que preferiam ter objetos de proteção confeccionados com pedras e metais preciosos e de difícil aquisição pelo resto dos membros dos clãs ou tribos do passado.
Reis, rainhas, príncipes, imperadores, ministros, etc., que formavam a elite dos povos antigos, não usavam colares comuns ou de fácil confecção, mas recorriam a artesãos especializados para confeccioná-los, tomando a precaução de terem colares únicos e de mais ninguém.
Cadáveres eram enterrados com colares, talismãs, etc., pois precisavam proteger seus espíritos no mundo dos "mortos", assim como haviam precisado deles aqui no mundo dos "vivos", e isso acontece até os dias de hoje na cultura ocidental cristã, na qual o uso antigo de colares mágicos e protetores perdeu seus fundamentos, sendo substituídos por gravatas, lenços, cachecóis, fitas, etc. que envolvem o pescoço dos vivos e dos cadáveres, certo?
Portanto, irmãos(ãs) umbandistas, não se sintam constrangidos(as) por usar em público colares ou "guias", pois não é em nada diferente do que todo mundo faz.
Bem, até aqui só comentamos o que é história e fato comprovável observando os sacerdotes e fiéis de todas as religiões que, sem se aperceberem disso, usam esse recurso mágico para se proteger do mundo sobrenatural.
Logo, o uso de guias ou colares, braceletes, pulseiras, tiaras (proteção à cabeça ou coroa), etc. tem fundamento mágico e deve ser entendido e aceito por todos os umbandistas como um dos fundamentos mágicos da nossa religião. Desde o seu início, fomos instruídos a usá-los pelos nossos guias espirituais, que os consagram e os usam durante os passes mágicos-energéticos dados nos consulentes em dias de trabalho.
Só que a maioria dos umbandistas compra colares, braceletes, pulseiras, talismãs, etc. sem saber ao certo quais são seus poderes ou usos mágicos. E vemos muitos médiuns com muitos colares belíssimos no pescoço mas que, se perguntados sobre o porquê de usarem tantos de uma só vez, responderão que seus guias espirituais lhes pediram.
E, se perguntados sobre os fundamentos de cada um deles, infelizmente não saberão dizer quais são, porque isso não é ensinado regularmente na Umbanda e o pouco que sabem foi ensinado por seus guias espirituais.
Na Umbanda não existem muitas pessoas preocupadas com os seus fundamentos divinos, espirituais, mágicos, litúrgicos, etc., e todos querem "resultados" e ponto final.
Só que isso, essa falta de preocupação com os fundamentos, está deixando de lado importantes conhecimentos e fazendo com que objetos mágicos sagrados sejam utilizados de forma profana e objetos profanos sejam usados como se fossem sagrados, pois já não há informações correntes e de fácil acesso aos médiuns umbandistas, ensinando-os corretamente e esclarecendo sobre quando e como usar colares, braceletes, pulseiras, talismãs, etc.
E não adianta os mais "antigos" ficarem contrariados por essa nossa afirmação, pois ou não sabiam quais eram esses fundamentos, e por isso não ensinaram aos seus filhos-de-fé ou então, se sabiam e não ensinaram, são os responsáveis pelo que está acontecendo com os novos umbandistas, que não têm quem ensine nada a respeito, certo?
Bem, vamos aos fundamentos ocultos dos mistérios dos colares, dos braceletes, das pulseiras, dos anéis, das tiaras e dos talismãs e como consagrá-los corretamente, beneficiando-se do poder de realização que adquirem quando isso é feito por eles.
1º – Um colar, anel, bracelete, pulseira e tiara ou "coroa" é em si um "círculo".
2º – Por círculo estável entendam aquele que tem forma imutável (anéis e coroas).
3º – Por círculo maleável entendam aquele que é flexível e movimenta-se, abre-se ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, (colares, braceletes e pulseiras).
4º – O círculo é um espaço mágico. E, porque é um, então pode ser consagrado e usado para uma ou mais funções pelo seu possuidor porque torna-se em si um espaço mágico ativo e funcional muito prático e fácil de ser usado.
5º– É certo que esse fundamento só era conhecido dos grandes magos da era cristalina e perdeu-se quando ela entrou em colapso, restando o conhecimento aberto ou popular de que eram poderosos protetores contra inveja, mau-olhado, fluidos e vibrações negativos, encostos espirituais e magias negativas.
6º – O conhecimento popular perdurou e acompanhou a evolução da humanidade, e várias fórmulas consagratórias foram desenvolvidas no decorrer dos tempos por magos, inspirados pelos seus mentores espirituais.
7º – Essas fórmulas consagratórias "exteriores" ou exotéricas puderam ser ensinadas e perpetuadas, auxiliando a humanidade no decorrer dos tempos.
8º – Mas, lembrem-se disto: são, todas elas, apenas fórmulas consagratórias exteriores ou exotéricas e cujos fundamentos ocultos não foram revelados.
9º – Assim, porque os fundamentos ocultos não foram revelados, o poder dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras e coroas só tem sido usado como protetores... e nada mais.
10º – A Umbanda, derivada dos cultos religiosos indígenas, afros e europeus, adotou o uso de colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas, etc. ainda que seus adeptos nada soubessem sobre os fundamentos mágicos secretos existentes por trás de cada um desses objetos. Índios brasileiros, negros africanos, brancos europeus ou mesmo hindus cheios de colares no pescoço, pouco ou nada ensinaram sobre a consagração interna ou esotérica que dariam a esses objetos (e outros, às imagens inclusive) um poder de realização tão grande que não seriam vistos apenas como adereços ou fetichismo e sim com respeito e admiração por quem olhasse para eles ou os visse de relance.
11º – Que alguém, umbandista ou não, diga-nos se algum dia leu ou ouviu de outrem algo sobre os fundamentos ocultos e esotéricos dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas, imagens, símbolos e demais objetos mágicos. Com certeza só ouviu dizer que são fortes protetores contra isso ou aquilo... e nada mais. Já os sábios hindus ou os velhos babalaôs sempre disseram e ensinaram seus seguidores que esses adereços consagrados por eles ou segundo suas fórmulas consagratórias (todas externas e exotéricas) tornam-se poderosos talismãs ou patuás que dão proteção contra isso ou aquilo.
12º – Nós (e você) sabemos que nunca lhe ensinaram que aqueles colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas e demais objetos mágicos usados nos seus trabalhos espirituais ou assentados no seu terreiro têm outras finalidades além das de protegê-los ou aos seus trabalhos, certo?
13º – Até os seus guias espirituais (Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Encantados, Exus, Pombagiras, Exus-Mirins, Ciganos, etc.) pouco lhes disseram sobre os mistérios de seus objetos mágicos consagrados por eles externamente ("cruzados" por eles é o termo mais adequado), não é mesmo?
14º – Você usa os colares, pulseiras, braceletes, anéis, tiaras, coroas, etc.) que eles cruzam e sente-se protegido contra inveja, mau-olhado, maus fluidos, etc. e não dá maior valor que o de simples protetores, pois eles foram cruzados e ativados segundo rituais ou processos externos, praticados por guias espirituais impossibilitados de os fazer segundo o ritual ou processo interno, que só pode ser feito a partir do lado material da vida, por uma pessoa conhecedora desse mistério.
15º – Se isso tudo está sendo revelado agora, um século após a fundação da Umbanda, é para que os umbandistas deixem de procurar em outras religiões ou nos cultos afros aqui estabelecidos os fundamentos sagrados, ocultos e esotéricos (iniciatórios) de sua religião, pois eles (todos, sem exceção) só revelam os fundamentos externos e exotéricos abertos por eles e desconhecem os fundamentos sagrados da Umbanda, que não sejam os deles.
16º – Então, como um umbandista irá obter com eles o que desconhecem da Umbanda e só conhecem de suas próprias religiões e de suas práticas mágico-religiosas, que fazem porque funcionam?
17º – Está na hora, pois ela chegou, de os umbandistas e suas práticas começarem a ser copiados pelos adeptos das outras religiões.
18º – Também chegou a hora de eles (os praticantes das outras religiões afros) respeitarem o poder mágico da Umbanda e pararem de dizer, com a "boca cheia" de orgulho, que a Umbanda não tem fundamentos e que a religião deles é que os têm.
19º – Está na hora de os umbandistas descartarem as fórmulas "secretas", antiquadas e com fundamentos internos alheios e só recorrerem a fórmulas consagratórias suas, muito bem fundamentadas no lado divino de seus cultos, fórmulas estas muito mais poderosas que as deles, pois as nossas são internas, iniciatórias, consagratórias e sagradas.
20º – A Umbanda é uma religião mágica que tem seus próprios fundamentos e não precisa recorrer aos outros, que podem servir para os seus adeptos, mas não servem para os umbandistas.
21º – Chega de buscar fora, e com quem não tem nada a ver com a Umbanda, o que não têm para dar aos umbandistas mas que não perdem a oportunidade de se mostrar "poderosos" e de explorar a boa-fé de pessoas mal orientadas dentro de nosso culto.
22º – Chega de umbandistas entregarem suas "coroas" a meros "fazedores de cabeça" que só querem sua escravidão e subserviência, pois, após "fazerem a cabeça", do mal informado umbandista, acham-se donos dele e de suas forças espirituais.
23º – Está na hora, pois ela chegou, dos umbandistas sentirem mais orgulho, de ter mais confiança em suas práticas mágico-religiosas e de olharem com indiferença ou como estranhas as práticas mágico-religiosas alheias, que tanto não lhes pertencem como lhes são dispensáveis mesmo!
Consagrar uma guia, como são chamados os colares dentro da Umbanda, é um procedimento correto, pois somente ele estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico nas mãos dos guias espirituais.
O procedimento regular tem sido o de lavá-los (purificação), de iluminá-los com velas (energização) e de entregá-los nas mãos dos guias espirituais para que sejam cruzados (consagração).
Eventualmente são deixados nos altares por determinado número de dias para receber uma imantação divina que aumenta o poder energético deles.
Os guias espirituais sabem como consagrá-los espiritualmente, imantando-os de tal forma que, após cruzá-los, estão prontos para ser usados pelos médiuns como filtros protetores ou pelos seus guias como instrumentos mágicos, ainda que só uma minoria dos guias os utilize efetivamente com essa finalidade e a maioria os prefira como pára-raios protetores ou descarregadores das cargas energéticas negativas trazidas para dentro dos locais de trabalhos espirituais pelos seus consulentes.
Os procedimentos consagratórios dos colares usados pelos umbandistas têm sido estes e poucos têm mais alguns outros.
Eles têm ajudado os médiuns durante seus trabalhos e auxiliado os consulentes a se proteger das pesadas projeções fluídicas que recebem de pessoas ou espíritos no dia-a-dia.
Mas esses cruzamentos ou consagrações, com finalidades específicas e com imantação espiritual, são apenas o lado aberto ou exotérico e, numa escala de 0 a 100, só obtêm 10% do poder dos mesmos objetos que, se forem consagrados internamente ou receberem uma consagração completa, terão 100% de poder.
Normalmente, consagram-se ou cruzam-se colares a pedido dos guias espirituais e cada linha tem suas cores específicas, iguais às dos seus orixás regentes.
Como algumas cores mudam conforme a região, então eventuais alterações de cores impedem a uniformização da identificação dos orixás simbolizados nos colares usados pelos médiuns.
Na confecção dos colares, algumas regras devem ser seguidas:
1ª — Os colares dos orixás costumam ser de uma só cor.
2ª — Há algumas exceções (Obaluaiê = preto-branco), (Omolu = preto-branco-vermelho), (Nanã = branco-lilás-azul-claro), (Exu = preto-vermelho; preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).
Enfim, há certa flexibilidade no uso das cores dos colares consagrados aos orixás na Umbanda. E isso se deve ao fato de que eles, na verdade, irradiam-se em padrões vibracionais diferentes e em cada um mudam as cores das energias irradiadas.
Então, não podemos dizer que estão erradas as cores usadas na Umbanda. Apenas cremos que deveríamos padronizá-las e não recorrer ao uso individual delas. Também não deveríamos adotar as cores usadas em outros cultos afros.
— O uso de "quelê" também não deve ser adotado pelos umbandistas pois é privativo do Candomblé.
— "Quelê" é um colar curto, feito de pedras trabalhadas; é mais grosso que o normal e usado ao redor do pescoço, indicando que a pessoa é uma iniciada no seu orixá em ritual tradicional e só dele. Portanto, o seu uso não deve ser copiado, pois não é um colar umbandista.
Para a Umbanda, vamos dar as cores mais usadas ou aceitas pela maioria:

• Oxalá = branca • Nanã = lilás
• Iemanjá = azul-leitoso • Omolu = branco-preto-vermelho
• Ogum = vermelho • Obaluaiê = branco-preto
• Xangô = marrom • Exu = preto e vermelho
• Iansã = amarelo • Pombagira = vermelho
• Oxum = azul-vivo • Oxóssi = verde
• Obá, Oxumaré, Oiá-Tempo e Egunitá não são cultuados
regularmente
Como na Umbanda não são cultuados regularmente, alguns orixás foram incorporados por nós, pois ocupam pólos energo-magnéticos nas Sete Linhas de Umbanda. Então vamos dar as suas cores:

• Egunitá = laranja
• Oiá-Tempo = fumê
• Obá = magenta
• Oxumaré = azul-turquesa

Só que há um problema porque não são fabricadas regulamente contas de cristais ou de porcelanas nessas cores.
Por isso, recomendamos que os umbandistas passem a usar colares de pedras naturais sempre que possível, porque só eles (e todos os elementos naturais) conseguem absorver e segurar as imantações divinas condensadas nas suas consagrações "internas".
Contas e outros objetos artificiais ou sintéticos, produzidos industrialmente, não são capazes de reter as imantações poderosas dessas consagrações internas.
Então, aqui há uma relação das pedras dos orixás:

• Oxalá = quartzo transparente
• Oiá-Tempo = quartzo fumê
• Oxum = ametista
• Oxumaré = quartzo azul
• Oxóssi = quartzo verde
• Obá = madeira petrificada
• Xangô = jaspe marrom
• Egunitá = ágata de fogo
• Ogum = granada
• Iansã = citrino
• Obaluaiê = quartzo branco e turmalina negra
• Nanã = ametrino
• Iemanjá = água-marinha
• Omolu = ônix preto — ônix verde
• Exu = ônix preto — hematita — turmalina negra
• Pombagira = ônix — ágata

Obs.: Outras pedras podem ser usadas, pois a variedade de espécies é grande, assim como é a de cores em cada espécie, certo?

Agora, com as linhas de trabalhos formadas por guias espirituais, a coisa complica porque tudo depende das energias manipuladas por eles e pelos mistérios nos quais foram "iniciados" e que ativam durante seus atendimentos aos consulentes.
— Para a linha dos Baianos, recomendamos o uso de colares feitos de coquinhos.
— Para a linha das Sereias, recomendamos os colares feitos de conchinhas recolhidas à beira-mar.
— Para a linha dos Boiadeiros, recomendamos colares feitos de "jaspe leopardo".
— Para a linha das Crianças, recomendamos colares de quartzo rosa, de ametista, de água-marinha e quartzo branco.
Quanto aos colares para descarga, recomendamos que tenham grande variedade de espécies de pedras naturais, de porcelana de cristais industriais, de sementes, etc.
No capítulo seguinte, comentaremos com detalhes fundamentais os colares de descarga.
Um colar é em si um círculo e é um espaço mágico poderoso, se for consagrado corretamente.
Então, supondo que os seus colares tenham sido consagrados corretamente, vamos aos comentários necessários para que você comece a usá-los com mais respeito e trate-os como objetos sacros de sua religião: a Umbanda.
Nós sabemos que não existem comentários sobre os muitos tipos de espaços-mágicos usados pelos praticantes de magia.
Sabemos que usam o triângulo; o duplo triângulo entrelaçado, o pentagrama, etc, mas também que seus fundamentos ocultos ou esotéricos não foram revelados ou comentados por nenhum autor umbandista até a publicação do nosso livro A Magia Divina das Velas (Madras Editora), no qual comentamos superficialmente os espaços mágicos formados por velas.
Bem, o fato é que o círculo é um espaço mágico, e um colar é um círculo, ainda que maleável, pois se movimenta ao redor do pescoço da pessoa que o está usando. Por isso, chamamos os colares de círculos maleáveis.
E, por ser um espaço mágico fechado, se devidamente consagrado, é um espaço mágico permanente e que "trabalha" o tempo todo recolhendo e enviando para outras dimensões ou faixas vibratórias as cargas energéticas projetadas contra o seu usuário.
Como ele é um círculo, então o espaço mágico formado dentro dele é multidimensional e interage com todas as dimensões, planos e faixas vibratórias, enviando para eles as cargas energéticas projetadas contra o seu usuário.

• Ele interage com as dimensões elementais.
• Ele interage com as dimensões puras.
• Ele interage com as dimensões bielementais.
• Ele interage com as dimensões trielementais.
• Ele interage com as dimensões tetraelementais.
• Ele interage com as dimensões pentaelementais.
• Ele interage com as dimensões hexaelementais.
• Ele interage com as dimensões heptaelementais.

E, quando o seu usuário o coloca no pescoço, ele começa a puxar para dentro do espaço mágico (que é em si) as irradiações projetadas desde outras faixas vibratórias negativas, dimensões ou planos da vida, recolhendo-as e enviando-as de volta às suas origens.
Os guias espirituais, quando consagram colares para os seus médiuns ou para os consulentes, para serem usados como protetores, imantam esses colares com uma vibração específica que os tornam repulsores ou anuladores de projeções energéticas negativas, mas não os tornam espaços mágicos em si porque, para fazerem isso, teriam de ir a locais específicos da natureza e, ali, abrir campos consagratórios também específicos e imantá-los com as vibrações divinas dos seus orixás correspondentes, dotando-os de poderes mágicos multidimensionais.
Mas, como os fundamentos consagratórios internos estavam fechados ao plano material até agora, então eles faziam isso de forma velada quando seus médiuns iam oferendá-los, ou aos orixás, nos campos vibratórios na natureza.
Os guias espirituais sempre respeitaram o silêncio sobre a consagração interna e sempre fizeram o que tinham de fazer de forma que os seus médiuns não percebiam que, ao tirarem os colares do pescoço, trabalhando-os na verdade estavam imantando-os com as vibrações elementais e divinas existentes nos pontos de forças da natureza.
Então, agora você já sabe que o seu colar de cristais, porcelana, sementes, dentes, etc. não é só um adereço de enfeite ou identificador dos seus orixás ou de seus guias espirituais, mas que, se corretamente consagrado, é um espaço mágico circular, certo?
E também sabe que, se for confeccionado com elementos colhidos na natureza, é mais poderoso que os feitos com elementos artificiais ou industrializados.